domingo, 4 de agosto de 2013

Meu corpo de amor

Não me venhas falar
desses amores cinza
que grudam,matam,secam
Isso é suicídio

Eu sei daquele amor
do coração descompassado
em sentir o amor vindo no ar
deixando o corpo solto
longe do tempo
da terra, do mar

O amor amado
em ser sentido
que leva em seus braços
o calor do sorriso
Sem compreensões, prisões

Aquele amor que
percorre livre o corpo
que vem e se vai
Sem despedida
O amor que sempre
permanece, nasce

Amor que nunca deixou
de ser amor
vai ali e volta,
depois vai de novo
Num outro começo
que tem gosto de mistério
desce na garganta
e queima docemente

sempre vivido
em outros amores
de outros corpos
Amor meu, amor teu
aquele amor, o amor
que somos feito.

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