domingo, 24 de novembro de 2013
Sentir voar
Eu sei voar
no cheiro da grama...
meu corpo é montanha
chuva, amanhecer
Bem, não precisa entender
é ser, é estar
Acordar na beleza
eternamente agora
Sou mandala, cosmo
Pra mim esse saber basta
sem tantas palavras
Tempo?
Tempo é rio que flui transformação
é sincronia de tudo aqui,
bem aqui,
Longe de um começo
longe de um fim
Eu sei voar
é só sentir.
Sou transformação
Sou o que crio, o que penso e sinto...
o que desejo ser, tudo esta dentro de mim pois estou também dentro de tudo. Sou integração da totalidade, símbolo e substância. Me reafirmo em mim com o coração, razão e intuição, assim sou livre e na expansão da minha consciência vejo a realidade como é, e busco a melhor relação com a vida, com o que faço dela para mim, pois cada um tem sua recepção de maneira que assim a deseja criar.
Assim afirmo que sou transformação eternal.
sábado, 2 de novembro de 2013
Mar e lua
Meu bem
me viaja braços, pernas
por um instante
deixa bagunçar o lar
sem o sol aparecer
quando se tem a lua
deitando no mar
salta sem rumo
desassossega o silêncio
soprando pensamentos...
prende a respiração
esquece e reacende
por um instante
só em mim.
Caminhar sereno
canta suas poesias
e aconchega a lua
que escuta os olhos
e dói à despedida,
canta pra acalmar
a saudade da lua tua
nas ondas do teu mar.
me viaja braços, pernas
por um instante
deixa bagunçar o lar
sem o sol aparecer
quando se tem a lua
deitando no mar
salta sem rumo
desassossega o silêncio
soprando pensamentos...
prende a respiração
esquece e reacende
por um instante
só em mim.
Caminhar sereno
canta suas poesias
e aconchega a lua
que escuta os olhos
e dói à despedida,
canta pra acalmar
a saudade da lua tua
nas ondas do teu mar.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Exposta
Mãos se vão
arrancando o toque
deixando o vazio
de um frio transparente
mãos, pés se vão
o ar gela a água
que cai nos cabelos
peitos, barriga, pernas
entregues em dias de agora
e lá se vão
Sins e nãos
felicidade que se deixa
sem queixa
das voltas que ainda são
feitas e desfeitas
trazendo de volta
o calor nos pés e nas mãos
estou exposta.
arrancando o toque
deixando o vazio
de um frio transparente
mãos, pés se vão
o ar gela a água
que cai nos cabelos
peitos, barriga, pernas
entregues em dias de agora
e lá se vão
Sins e nãos
felicidade que se deixa
sem queixa
das voltas que ainda são
feitas e desfeitas
trazendo de volta
o calor nos pés e nas mãos
estou exposta.
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